vigio a serenidade da tua silhueta sentada a ler o romance que nunca
conhecerei debaixo do alpendre
o azul deitado do canal suspira fragmentos de espuma perante a atenção do Pico
perpendicular ao fundo
e à direita entre os bocejos de um castanheiro tímido os ouriços vivem
pendurados na luz do crepúsculo.
Lisboa, 26 de Fevereiro de 2014
Carlos Vieira
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