Apago cigarro após cigarro, a chávena ainda quente do café, e o corpo todo à escuta. No sono entrevi o teu olhar e ao visitar-te, excessivamente te beijei. Entre temor, entre comas, os lugares que habito são apenas pontos de esquecimento e fuga. Tenho medo, por vezes, de estar em casa, outras, de sair, não sei o que me persegue ou persigo, movo-me apenas por entre odores, escombros, e aflita com perigos indefiníveis. Os dias todos assim, & etc., 1996, pág. 30 |
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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Apago cigarro após cigarro
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