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domingo, 28 de agosto de 2016
sábado, 27 de agosto de 2016
"O cinema é isto: sombras e luzes e seres humanos aflitos no meio" João Botelho
"O mundo foi destruído em nome do entretenimento e de uma imagem pessoal do meu e do meu e do meu. As pessoas não querem ver as obras: querem ver-se ao pé das obras."
http://www.dn.pt/portugal/entrevista/interior/o-cinema-e-isto-sombras-e-luzes-e-seres-humanos-aflitos-no-meio-5336613.html
"Caminha sem descanso pela cidade de Lisboa mas também em todos os sítios por onde trabalha. Não é uma coincidência: parte hoje para um périplo asiático, preparando a Peregrinação de Fernão Mendes Pinto" DN
http://www.dn.pt/portugal/entrevista/interior/o-cinema-e-isto-sombras-e-luzes-e-seres-humanos-aflitos-no-meio-5336613.html
"Caminha sem descanso pela cidade de Lisboa mas também em todos os sítios por onde trabalha. Não é uma coincidência: parte hoje para um périplo asiático, preparando a Peregrinação de Fernão Mendes Pinto" DN
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
sábado, 18 de janeiro de 2014
Pasolini e gli italiani -
A inteligência nunca terá importância, nunca
na consciência desta opinião pública. Nem mesmo
sobre sangue dos campos de concentração, obterás
sobre sangue dos campos de concentração, obterás
de um dos milhões de almas do nosso país
um juízo limpo, totalmente indignado:
toda a ideia é irreal, irreal toda a paixão,
um juízo limpo, totalmente indignado:
toda a ideia é irreal, irreal toda a paixão,
deste povo já dissociado
dos séculos, cuja suave sageza
lhe serve para viver e nunca o libertou.
dos séculos, cuja suave sageza
lhe serve para viver e nunca o libertou.
Mostrar o meu rosto, a minha magreza,
levantar a minha voz sozinha e pueril
não tem mais sentido: a cobardia habitua-se
levantar a minha voz sozinha e pueril
não tem mais sentido: a cobardia habitua-se
a ver morrer os outros do modo mais atroz,
com a mais estranha indiferença.
Eu morro, e também isso me ofende.
com a mais estranha indiferença.
Eu morro, e também isso me ofende.
Pier Paolo Pasolini, Itália (1922-1975), tradução de Nuno Dempster.
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
in Comer, Orar, Amar
“As pessoas pensam que uma alma gémea é o seu encaixe perfeito, e é isso que toda a gente quer. Mas uma verdadeira alma gémea é um espelho, é a pessoa que te mostra tudo aquilo que te prende, a pessoa que te chama a atenção para que possas mudar a tua vida. Uma verdadeira alma gémea é, provavelmente, a pessoa mais importante que alguma vez conhecerás porque irá derrubar os teus muros e despertar-te à força. Mas viver com uma alma gémea para sempre? Não. Demasiado doloroso. As almas gémeas entram na nossa vida apenas para nos revelar outras camadas de nós próprios, e depois vão embora.”
in Comer, Orar, Amar
in Comer, Orar, Amar
domingo, 1 de setembro de 2013
domingo, 2 de setembro de 2012
Na morte de Marilyn
Morreu a mais bela mulher do mundo
tão bela que não só era assim bela
como mais que chamar-lhe marilyn
devíamos mas era reservar apenas para ela
o seco sóbrio simples nome de mulher
em vez de marilyn dizer mulher
Não havia no fundo em todo o mundo outra mulher
mas ingeriu demasiados barbitúricos
uma noite ao deitar-se quando se sentiu sozinha
ou suspeitou que tinha errado a vida
ela de quem a vida a bem dizer não era digna
e que exibia vida mesmo quando a suprimia
Não havia no mundo uma mulher mais bela mas
essa mulher um dia dispôs do direito
ao uso e ao abuso de ser bela
e decidiu de vez não mais o ser
nem doravante ser sequer mulher
O último dos rostos que mostrou era um rosto de dor
um rosto sem regresso mais que rosto mar
e toda a confusão e convulsão que nele possa caber
e toda a violência e voz que num restrito rosto
possa o máximo mar intensamente condensar
Tomou todos os tubos que tinha e não tinha
e disse à governanta não me acorde amanhã
estou cansada e necessito de dormir
estou cansada e é preciso eu descansar
Nunca ninguém foi tão amado como ela
nunca ninguém se viu envolto em semelhante escuridão
Era mulher era a mulher mais bela
mas não há coisa alguma que fazer se certo dia
a mão da solidão é pedra em nosso peito
Perto de marilyn havia aqueles comprimidos
seriam solução sentiu na mão a mãe
estava tão sozinha que pensou que a não amavam
que todos afinal a utilizavam
que viam por trás dela a mais comum imagem dela
a cara o corpo de mulher que urge adjectivar
mesmo que seja bela o adjectivo a empregar
que em vez de ver um todo se decida dissecar
analisar partir multiplicar em partes
Toda a mulher que era se sentiu toda sozinha
julgou que a não amavam todo o tempo como que parou
quis ser atá ao fim coisa que mexe coisa viva
um segundo bastou foi só estender a mão
e então o tempo sim foi coisa que passou.
Ruy Belo
Marilyn Monroe por sloreXcore
sexta-feira, 20 de julho de 2012
domingo, 15 de julho de 2012
sábado, 16 de junho de 2012
domingo, 20 de maio de 2012
sábado, 19 de maio de 2012
sexta-feira, 11 de maio de 2012
sábado, 31 de março de 2012
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