Primeiro acto
uma caixa imóvel
perrmanece
sobre a mesa
fechada
uma esperança
de luz.
Segundo acto
aceso
o fósforo
a tua mão
da corrente de ar
protege a chama
acaricia a luz.
Terceiro acto
a luz brilha em duplicado
nos teus olhos
neles se acende
a flor áurea de mistério
que se espalha
pelo lado esquecido
do teu rosto
cercado pela noite.
Lisboa, 11 de Fevereiro de 2014
Carlos Vieira
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