Senta-se
no sofá
na enorme
sala
de espera
do mundo.
Aguarda
a consulta
de vez
em quando
quer
que alguém
a veja
por dentro
e por fora
o seu mundo.
Os autofalantes
gritam
o seu nome.
Já há muito
que só
está
cá
neste mundo
para fintar
as dores.
Levanta-se
farta
de esperar
já não quer
que ninguém
a veja
de tanta
solidão
já esqueceu
o seu nome.
Lisboa, 22 de Fevereiro de 2014
Carlos Vieira
Sem comentários:
Enviar um comentário