na falta de esquadria
a luz criava
uma espécie
de trapézio
oblongo
na confluência
do betão
separando
o presente
do passado
com uma trave
de castanho
pendurado
um pedaço
de mar
a devorar
uma laranja
imaginária
Lisboa, 24 de Maio de 2014
Carlos Vieira
Sem comentários:
Enviar um comentário