Um remoinho
no açude
devorou o céu
as nuvens
e as aves
eu e os peixes
sobrevoamos
o espelho de água
e sobrevivemos
na falta de ar
ou no seu excesso
cá nos vamos
aguentando
entre o vórtice
e o caos
eu cá tenho a asma
a acrescentar.
Lisboa, 5 de Março de 2014
Carlos Vieira
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