sábado, 12 de abril de 2014

Ponto morto

Sinto-me  o novo prisioneiro enclausurado neste tempo  perdi a senha que me levava por inteiro à madrugada limpa esqueci essa conjugação de palavras que nos tocam e nos libertam onde está a música rente à pele essa redescoberta dos sentidos eis-me aqui que atónito me confronto com a eleição da hipocrisia e do vazio será isso  que dizem que é a morte ou são apenas vestígios ou raízes. Lisboa, 12 de Abril de 2014 Carlos Vieira

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