dou-lhe uma flor
uma qualquer
que na sua essência
lembre à mulher
que amo
do meu amor
sendo assim
será mais
que uma flor
e em cada espinho
o caminho
aceso da pétala
e da pele
o perfume
a que chegámos
destilado
a partir das noites
de suor e mel
dou-lhe esta flor
fruto da madrugada
que foi nossa
Lisboa, 22 de Abril de 2014
Carlos Vieira
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