Não vou pôr-te flores de laranjeira no cabelonem fazer explodir a madrugada nos teus olhos.Eu quero apenas amar-te lentamentecomo se todo o tempo fosse nossocomo se todo o tempo fosse poucocomo se nem sequer houvesse tempo.Soltar os teus seios.Despir as tuas ancas.Apunhalar de amor o teu ventre.
Joaquim Pessoa
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