terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Infinitude I



Olho-te
tu és apenas um ponto
no horizonte,
partiste quando se instalou
entre nós o silêncio,
agora esbate-se o nome
das coisas
perdido que estou
nesta terra de ninguém,
abandonado
ao turbilhão da perplexidade,
no teu inesperado
esquecimento,
que sejas então um ponto 
no ocaso,
onde principia
um novo mundo.

Lisboa, 28 de Janeiro de 2014

Carlos Vieira

Sem comentários:

Enviar um comentário