o desvalor da acção
não me importa
o que canto
nem porquê
sou como o pardal
que ninguém
diz que desafina
apenas canta
não me importa
o que escrevo
manga de alpaca
que completa
um formulário
e vive do encanto
das palavras
tão pouco
me importa
o que digo
não sou mais
do que um
fala barato
que não tendo
com quem
falar fala
consigo
Lisboa, 21 de Janeiro de 2014
Carlos Vieira
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