domingo, 12 de janeiro de 2014

O mundo de pernas para o ar



Nunca tive 
os pés bem assentes 
na Terra,
não sei se essa 
era a minha grandeza
ou maior fragilidade,
sei que chegava
à merecearia
que distava 50 m
da minha casa
e já me esquecia
do recado,
da minha mãe
que dizia:
" Que grande 
cabeça no ar".

Sem os pés na terra
e a cabeça no ar,
essa podia ser
a raíz que em mim
já firme crescia.
150g de fermento
ou de poesia?

Lisboa, 12 de Janeiro de 2014


Carlos Vieira

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