Vislumbrar-te
entre as nuvens,
ver-te assomar
à memória
dos meus dedos
e poder despentear-te,
agora, ali estavas,
vinda do nada
a tua imagem
entrecortada
pelo pára brisas,
a agitar-me o coração
gentil fantasma
que organiza o caos
e normaliza
a pulsação
da história.
Lisboa, 11 de Janeiro de 2014
Carlos Vieira
Sem comentários:
Enviar um comentário