sábado, 11 de janeiro de 2014

No caos das memórias



Vislumbrar-te
entre as nuvens,
ver-te assomar
à memória
dos meus dedos
e poder despentear-te,
agora, ali estavas,
vinda do nada
a tua imagem
entrecortada
pelo pára brisas,
a agitar-me o coração
gentil fantasma
que organiza o caos
e normaliza
a pulsação
da história.

Lisboa, 11 de Janeiro de 2014
Carlos Vieira

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