quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Peixes espreitam...

peixes espreitam
por dentro dos muros de tijolo burro
testemunham num silêncio
de frágil cerâmica
a imensa ternura
do desconhecimento
e a raiva surda da ignorância

Lisboa, 18 de Setembro de 2014
Carlos Vieira

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