O veado
atravessou no vau
perdi-lhe o rasto
o pasto dos líquenes
ajoelho-me
no pousio
e encosto o ouvido
no chão
no Verão
ao longe oiço o rio
e o rito
mais próximo
o rumor do cio
e da escrita
do coice
na sombra
do veado que partiu.
Lisboa, 1 de Setembro de 2014
Carlos Vieira
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