Epílogo
Rubra rosaemerge na cinza do céupássaro de âmbar espantado
lacre derramado
no texto em cobalto
de tinta permanente
onde oiço o mar
num apontamento de azul
junto ao ouro dos teus pés
acende-se uma espiral
de búzios
e no silêncio carmim
dos teu comovidos lábios
chegámos ao fim.
Lisboa, 18 de Setembro de 2014
Carlos Vieira
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