amava-te
no céu a rubrica
do seu corpo de ave
de partida
apagava -se
num chapéu de chuva
sem acreditar
a sua mão reconstruia
“Rainroom” autor desconhecido
no céu a rubrica
do seu corpo de ave
de partida
apagava -se
num chapéu de chuva
sem acreditar
a sua mão reconstruia
o seu rosto
a partir do espelho
da sua ausência
e do caos dos seus cabelos
sem pestanejar
definiu nos seus lábios
o seu silêncio
suspendeu a respiração
ao contornar
a curva do pescoço
a doce memória
do seu perfume
contaminou seus dedos
as lágrimas e a chuva que caiu
formaram o rio
que os afogou no desenho
Lisboa, 21 de Outubro de 2012
Carlos Vieira
a partir do espelho
da sua ausência
e do caos dos seus cabelos
sem pestanejar
definiu nos seus lábios
o seu silêncio
suspendeu a respiração
ao contornar
a curva do pescoço
a doce memória
do seu perfume
contaminou seus dedos
as lágrimas e a chuva que caiu
formaram o rio
que os afogou no desenho
Lisboa, 21 de Outubro de 2012
Carlos Vieira
“Rainroom” autor desconhecido
Sem comentários:
Enviar um comentário