Todos os dias nos écrans e nas janelas
enquadradas, árvores, inquietações e pardais
sonhos em agonia pendurados nas cúpulas.
Deste tempo crítico do arrulhar das rolas
outras dores descem pelas chaminés e beirais,
asas de um tempo triste, penas que nos calam.
Até que os homens das prestações vencidas
das alturas sem sucesso se atiram para os jornais
aprendendo a voar, “amortizam” as suas vidas.
Lisboa, 18 de Outubro de 2012
Carlos Vieira
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