domingo, 2 de novembro de 2014

Um corvo de azeviche...

Um corvo de azeviche
sulcou o céu azul da minha rua
preso no bico
um pedaço de queijo de cabra fresco 
do conto apenas o canto
de algum poeta
que não sabe voar.

Lisboa, 2 de Novembro de 2014

Carlos Vieira

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