Vértebras,
poemas em osso
acessórios
que nos mantém
a coluna direita
e que nos fazem
“dobrar a espinha”.
Palavras
ossos duros de roer,
breves acessórios
da escrita,
sobre a qual
nos cingimos
buscando
antes e depois
da carne
um sentido maior
para o homo sapiens.
“- Meu amigo
venham daí
esses ossos!”
Lisboa, 28 de Outubro
de 2014
Carlos Vieira
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