sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Poema patra um herói ocasional


Nadou, nadou, nadou
e chegou, exausto
mas chegou
a esse mundo novo
e ocidental
e abraçou
a estátua da liberdade
ela de olhar
cheio de névoa
ele nunca se soube se chorava
se lhe ardiam os olhos
do sal.
Lisboa, 29 de Abril de 2016
Carlos Vieira

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