Sento-me
à popa deste navio
cansado de mim mesmo
e deixo o olhar ir para além
daquela esteira de espuma
e de esquecimento
pela bifurcação das ilhas
para onde a corrente
arrasta o pensamento
pairo com aquela gaivota
sobre o silêncio impenetrável
da floresta nórdica
ao longe a distante Estocolmo
observa indiferente
a confrangedora
falta de perícia e rumo
do navegador
em espelho de água doce
e de vida tão pouco exigente
perante a dor dos espoliados
e o tão pouco profundo
amor pelos outros
tanto abraço de afogados
e náufragos à deriva
que se querem salvar
a si próprios ou de si mesmos
ou deste mundo.
à popa deste navio
cansado de mim mesmo
e deixo o olhar ir para além
daquela esteira de espuma
e de esquecimento
pela bifurcação das ilhas
para onde a corrente
arrasta o pensamento
pairo com aquela gaivota
sobre o silêncio impenetrável
da floresta nórdica
ao longe a distante Estocolmo
observa indiferente
a confrangedora
falta de perícia e rumo
do navegador
em espelho de água doce
e de vida tão pouco exigente
perante a dor dos espoliados
e o tão pouco profundo
amor pelos outros
tanto abraço de afogados
e náufragos à deriva
que se querem salvar
a si próprios ou de si mesmos
ou deste mundo.
Sem comentários:
Enviar um comentário