A mera ausência
do terno gesto
a meio caminho
do teu rosto
de não saciar
a tua sede
deixou mudo
e eterno o Verão
deixar de poder
ouvir-te a ti
é como se
todos os pássaros
do mundo
fossem exterminados
é tornar-se peixe
que apenas habita
o mar profundo.
do terno gesto
a meio caminho
do teu rosto
de não saciar
a tua sede
deixou mudo
e eterno o Verão
deixar de poder
ouvir-te a ti
é como se
todos os pássaros
do mundo
fossem exterminados
é tornar-se peixe
que apenas habita
o mar profundo.
Esboço um jardim
suspenso
em memórias
à volta de perfumes
e da minúcia
e do detalhe
das sombras
que deixaste
que arrumaste
na nossa vida
dentro do poço
escuro de mim
busco a frescura
a subtileza
para as palavras
que podem
acordar-te
desse sono
e da loucura
do teu abandono
que só pode ser
a oportunidade
de reencontrar-te.
suspenso
em memórias
à volta de perfumes
e da minúcia
e do detalhe
das sombras
que deixaste
que arrumaste
na nossa vida
dentro do poço
escuro de mim
busco a frescura
a subtileza
para as palavras
que podem
acordar-te
desse sono
e da loucura
do teu abandono
que só pode ser
a oportunidade
de reencontrar-te.
Lisboa, 17 de Julho de 2014
Carlos Vieira
Carlos Vieira
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