Um murmúrio
subtil de cores,
a condensação do seu sorriso,
perante a silente órbita dos astros
a descreverem a sua nítida nudez,
uma história
um exemplo de
serenidade.
E se por acaso treme?
Se não ignora
um arrepio inocente
ou talvez, a breve volúpia
da estrela cadente?
E se uma lágrima
Trémula destruir
a vertigem do esquecimento?
Lisboa, 30 de Dezembro de 2012
Carlos Vieira
Foto de Flickr “ Há momentos, em que o silêncio é a voz mais
poderosa!
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