Poema para peixes de água-doce
hojefui junto do salgueiroe preguei aos peixes que se acotovelavamnaquele braço de riocomo se fossem palavrasna urgênciade um poema
depois
fomo-nos todos embora
de barbatanas e mãos
a abanar
Lisboa, 22 de Agosto de 2014
Carlos Vieira
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