País enigma
Sonhar ali
uma flor
devagar
o seu perfume
breve
pairando
sobre a neve
a raiz
incólume
a sonhar
o sabor
solar
de um fruto
que tarda
a demorar
o olhar
que guarda
ilhas
sementes
e o estigma
do meu país
em luto
enigma
urgente
que acorda
a sonhar
em bruto
a realidade
intangível
meu país
de maravilhas.
Lisboa, 28 de Setembro de 2013
Carlos Vieira
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