por dentro
do tempo
inacessível
no vórtice
do impossível
mistério
no vértice
de silêncio
da tua boca
aí se acende
se esconde
um desejo
a sofreguidão
insaciável
de asas
à flor da pele
pressinto
o rumor
de fogo
após o labirinto
do beijo.
Lisboa, 28 de Setembro de 2013
Carlos Vieira
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