Abro uma clarabóia no poema que permite a luz entrar
e pode ainda fazer desabrochar a palavra mais sombria
cessando aquela sensação de falta de ar e de claustrofobia
pois se um dia as palavras forem a prisão que construímos
que possamos fugir pelo túnel e raízes do amor que cuidamos
Lisboa, 10 de Maio de 2012
Carlos Vieira
Clarabóia no cubículo das Estações; Catacumba de São Calisto,
Roma
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