sábado, 6 de dezembro de 2014

De volta de cartas de "amarear"



No promontório
apontei o sextante
a tentar medir
o impossível
essa distância
entre as estrelas
da constelação
a que pertences
enquanto
nos aproximamos
do zénite
vertiginosamente
desse prazer
sideral
que é regressar
ao ângulo 
de um total
desconhecimento
tendo teu corpo
por horizonte.

Lisboa, 5 de Dezembro de 2014
Carlos Vieira

Sem comentários:

Enviar um comentário