No promontório
apontei o sextante
a tentar medir
o impossível
essa distância
entre as estrelas
da constelação
a que pertences
enquanto
nos aproximamos
do zénite
vertiginosamente
desse prazer
sideral
que é regressar
ao ângulo
de um total
desconhecimento
tendo teu corpo
por horizonte.
Lisboa, 5 de Dezembro de 2014
Carlos Vieira
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