a noite arrefece
não há uma estrela no céu
que estremece
nem um peixe no rio
que se esquece
na corrente
foram todos para casa
mais cedo
tu ficaste
ninguém sabe
se a tremer de medo
se de frio
sempre ficaste
à espera
no escuro
de dar luz
ou que te encontrasse
um poema navio
o que não nos mata torna-nos mais fortes
Lisboa, 11 de Dezembro de 2011
Carlos Vieira
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