domingo, 29 de janeiro de 2012

Olho-te

olho-te
deitada diante de mim
fazes de horizonte
e sei  por ti
do lugar da fonte
perco-me
nesse abismo
nas eternas florestas
do final infinito
das tuas pernas
  desde sempre aí
as mesmas feras à solta
são grandes as fogueiras
e os festejos
que faço à tua volta

20-04-2011
Carlos Vieira

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