terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Não sei o caminho

não sei o caminho
que seguiste
o teu perfume  
em tudo persiste
sorvi
tudo de ti
até  à última gota
a tua revolta
a tua essência
agora que podes
estar morta
e longe
sofro as penas
da minha ausência
intermitente

20-04-11
Carlos Vieira

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