Depois de derramar
todo o leite do dia,
vejo um branco mar,
avançando no seu amor
pelo dourado pinho,
na sede da toalha de linho.
Vazia, a garrafa na mesa
é um farol prenhe de luz
de fado e de tristeza.
Porém, não adianta chorar
sobre o leite derramado.
Lisboa, 24 de Setembro de 2012
Carlos Vieira
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