Sei
o que foi
um dia
o fogo-fátuo
do teu corpo
a levantar
o mar chão
um frémito
de borboleta
que acendeu
o teu sorriso
incomum
a tua sombra
que se distanciava
onde diáfano
cuidava
da construção
desse sonho
e nele te beijava
me deixava ir
correndo o risco
para quê acordar
ou resistir
não fosses
tu descobrir
o artifício
do deslumbramento
de que eu
apenas existia
em pensamento.
o que foi
um dia
o fogo-fátuo
do teu corpo
a levantar
o mar chão
um frémito
de borboleta
que acendeu
o teu sorriso
incomum
a tua sombra
que se distanciava
onde diáfano
cuidava
da construção
desse sonho
e nele te beijava
me deixava ir
correndo o risco
para quê acordar
ou resistir
não fosses
tu descobrir
o artifício
do deslumbramento
de que eu
apenas existia
em pensamento.
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