O pato
no lago
nada
em semi-círculo
nada
aleatoriamente.
O seu voo
curto
em arco
côncavo
finda
na orla
onde me encontro.
Atiro-lhe
dos bolsos
migalhas
vira-me as asas
que sacode
e volta
às águas paradas.
Até mais ver
companheiro
pato-real
habitante
do pântano.
Lisboa, 13 de Janeiro de 2014
Carlos Vieira
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