O grito
morre na
garganta
estrangulado
atónito
perante a inacreditável
inclemência
da até aí
desconhecida
e sombria
realidade.
As palavras
entrecortadas
entreolham-se
nas esquinas
de mão
estendida
na penumbra
das cidades
desertas.
Engoles em
seco
ao
verificares
que alguém
se apoderou
de todas as
estrelas.
Os uivos
da alcateia
que se aproxima
do perímetro
urbano
percorrem
agora
um humano
silêncio.
Lisboa, 6 de
Junho de 2013
Carlos Vieira
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