Pantera
cor de azeviche
dilacera
entre mandíbulas
o crepúsculo
acendem-se
nos seus olhos
inquisidoras
línguas de fogo
dentro de nós
vigiam-se
o apelo da selva
da fera
agora saciado
e o livre arbítrio
do homem
que desespera
encurralado.
Lisboa, 22 de Junho de 2013
Carlos Vieira
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