Sobre o degelo da calote polar
pairam as asas verdes da aurora boreal
e o quebra-gelo avança
e pela grande superfície branca do ártico
desliza tranquilo o trenó
tornam-se mais humanas as neves eternas
após pueril beijo à esquimó
chega empoleirado nas hastes de uma rena
o sol da meia-noite
e isto ainda não era uma vez os dinossauros
nem sou do Greenpeace
nem um documentário do National Geographic.
Lisboa , 30 de Dezembro de 2013
Carlos Vieira
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