O vento sopra desalmadamente
folhas de papel, plásticos, ramos voam pelo ar,
na rua larga do poema não fica pedra sobre pedra
vai tudo à frente, as palavras viradas do avesso,
esventradas, no estaleiro em frente, um operário
assobia uma canção familiar.
Lisboa, 27 de Dezembro de 2013
Carlos Vieira
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