onde fico de costas para a janela
onde o tempo me esquece
onde nada me toca
o teu gesto protege
o teu corpo separa
a água que me dás
interrompe a memória
Só à porta da rua
o tempo reaparece.
em A Oriente, 1ª edição, Lisboa: Editorial Presença, colecção Forma – 38, 1998, p.12
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