Não há outro país, onde me sinta tão próximo da Guerra das Estrelas como na Holanda, cruzam-se pelos mesmos espaços contemporâneos ou de há vários séculos, gente dos mais diversos planetas e tribos, onde os mais sagrados e inconfessáveis interesses se vislumbram. Até as duas rodas de bicicletas, dão às cidades, a voluptuosidade características dos movimentos das naves. Sento-me numa esplanada a deglutir "poffertjes" e sinto-me revigorar, pronto para rumar a outra galáxia, apesar do primeiro ataque, em que vi estrelas, daquilo que no meu diagnóstico amador, pressinto ser "dor ciática", resultado de outras guerras e porque tudo se paga cá na Terra.
Haia, 26 de Novembro de 2014
Carlos Vieira