Leio nos teus lábios
a senha
adivinho no perfume
o perigo
que se desenha
na curva do teu ombro suave.
A tua voz acalma
o que não prenuncia
mas se insinua
na chuva desgrenhada
dos teus cabelos.
No percurso dos meus dedos
decifro o sal
das lágrimas
e o suor
dos medos
no caminho álacre
do amor.
Lisboa, 6 de Dezembro de 2010
Carlos Vieira
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