Por contágio
danço
porque chove
e porque
um cenário
de bailado
sempre
me ocorre
o compasso
do tamborilar
dos pingos
de chuva
no telhado
acontece
o regresso
ao fogo
do teu corpo
molhado
e por fim
inevitável
o seu estertor
outra vez
o voo letal
e correm
nos beirais
e nas gárgulas
cristais
que caiem
nas minhas mãos
de novo
a sobrevoarem
o vazio infinito.
danço
porque chove
e porque
um cenário
de bailado
sempre
me ocorre
o compasso
do tamborilar
dos pingos
de chuva
no telhado
acontece
o regresso
ao fogo
do teu corpo
molhado
e por fim
inevitável
o seu estertor
outra vez
o voo letal
e correm
nos beirais
e nas gárgulas
cristais
que caiem
nas minhas mãos
de novo
a sobrevoarem
o vazio infinito.
Lisboa, 1 de abril de 2016
Carlos Vieira
Carlos Vieira
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