Uma pedrada no charco
o teu rosto na água estagnada
uma leve ondulação
o teu sorriso que se esbate
tristemente
os rios secos
e os corpos cansados do Verão
a longa espera da corrente
de um turbilhão
que nos lave
que nos leve
Lisboa, 28 de Julho de 2015
Carlos Vieira
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