Sabe do vagar dos teus lábios esquece o vento a sibilar na penumbra da sua pele esse instrumento de navegar o desejo em esplendor
sabe da devassa do relento no súbito arrepio interior que a percorre interprete equidistante do mais subtil frémito no amplexo da sua entrega na cicatriz da dor
à superfície quase morre permanece incólume nesse momento nada transpira e tudo se cala tacteando-a sabe-a de cor
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