Faz da ponte
uma metáfora
e do pino
que se segue
um verso branco
que se espraia
na espargata
de mais uma estrofe
alicerce
de todo um poema
em pontas
que se levanta do chão
e num salto mortal
descreve
o indizível
e ganha asas
mais uma estrela
daquela noite
enexorável
em que a mim
me faltou a respiração
e a outros
inquietos
falta tantas vezes
a palavra
ou o pão
nesta ginástica
silenciosa
da vida
onde o sangue
pulsa pletórico
ou se esvai
e nos deixa
exauridos.
uma metáfora
e do pino
que se segue
um verso branco
que se espraia
na espargata
de mais uma estrofe
alicerce
de todo um poema
em pontas
que se levanta do chão
e num salto mortal
descreve
o indizível
e ganha asas
mais uma estrela
daquela noite
enexorável
em que a mim
me faltou a respiração
e a outros
inquietos
falta tantas vezes
a palavra
ou o pão
nesta ginástica
silenciosa
da vida
onde o sangue
pulsa pletórico
ou se esvai
e nos deixa
exauridos.
Lisboa, 27 de Maio de 2014
Carlos Vieira
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