segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

J'aimerais



domingo, 5 de janeiro de 2014

Histórias com os meus botões X



Fixo o olhar no botão de madrepérola,
junto ao decote, sei de uns altivos, forrados de seda,
outros "des(em)pregados, sem condição.

Lisboa, 5 de Janeiro de 2014
Carlos Vieira

Histórias com os meus botões VIX



De metal precioso
com brasão foram-se os botões 
ficaram os corpos seminus.

Lisboa, 5 de Janeiro de 2014
Carlos Vieira

Histórias com os meus botões VIII



Falar com os meus botões 
e da sua passagem breve, nas mãos singelas  
e brancas das costureiras. 

Lisboa, 5 de Janeiro de 2014 
Carlos Vieira

Eusébio

Hoje  quero dizer  "pantera negra", nomeá-lo elegante, tentar um poema indomável, um país  na sua finta a dançar no relvado. Um país  que tanta vez  se ergueu, na alegria, no seu gesto desportivo e sorriso discretos. O povo se curva destroçado perante o génio que agora  passou  a ser imortal. Lisboa, 5 de Janeiro de 2014 Carlos Vieira

Histórias com os meus botões VII



Botões e euros tem excesso de níquel
os Miseráveis andam de novo por aí
Nicholas Nikleby também.

Lisboa, 5 de Janeiro de 2014
Carlos Vieira

Histórias com os meus botões VI



Será poeta maldito ou é um sintoma 
de inacessível solidão
andar todo o dia de braguilha aberta.

Lisboa, 5 de Janeiro de 2014
Carlos Vieira