Nómada
que sempre
encontra
o que
procura
porque o seu
sonho
é o caminho
de que nunca
conhecerá o fim
sendo
sozinho
e apenas só
um sonho
nele vai encontrar
lugar para todos
que como ele
se encontram perdidos
os loucos que
o reconhecem
e os
marginais que nos habitam
arrasta as correntes
ancestrais
e todos os
outros
que num
súbito frémito de asas da perdiz
saltam os
muros das suas prisões
e encontram
toda a humanidade.
Lisboa, 29
de junho de 2013
Carlos
Vieira
Pintura de
autor desconhecido