Fixo
o fogo do olhar
na porosidade
do seu dorso erecto
entre o rumor
do banho
adivinho-lhe
o seu corpo que dança
antes da fragância
que inibria
e o voo convexo
da sua mão fechada
na leveza
da pedra pomes
por debaixo
da sua pele
ressona um vulcão
adormecido
que sonha
no caos do coração
a limpidez
do futuro.
S. Jorge, 2 de Agosto de 2015
Carlos Vieira
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